O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que as invasões de propriedades privadas, por parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), são como “instrumento legítimo de pressão”. A declaração foi feita em uma entrevista ao Globo publicada neste domingo (12).
“É papel do movimento social fazer pressão, reivindicar. Essas reivindicações nos ajudam a lembrar dos temas mais importantes”, disse Teixeira ao relembrar as invasões do movimento realizadas em março e abril deste ano. Para ele, foi uma “pressão legítima e tiveram uma resposta do governo”.
Ao tentar rebater às críticas ao governo por não coibir as invasões, Teixeira garantiu que foi criado um canal de renegociação com o MST. “Não precisa de outro modo de pressão, como ocupações de terra, para que eles possam atingir os objetivos”, declarou o petista.
Ele também foi questionado sobre a possibilidade de invasões do MST nos próximos meses, mas disse que não pode prever. "Na medicina, no amor e na política você nunca diz “nunca” e nunca diz “sempre”, alegou.
Em relação à demanda do movimento, sobre as famílias assentadas, o ministro disse que já “foram assentadas seis mil famílias” e pretendem chegar “a nove mil famílias no primeiro ano de governo”. Nos próximos quatro anos, reforçou que “o planejamento está em curso”.
O ministro ainda comentou sobre o risco dos vetos ao marco temporal serem derrubados pelo Congresso, e garantiu que “já tem uma decisão do Supremo”. “Se qualquer lei a contrariar vai ser arguida a inconstitucionalidade; seja por qualquer partido ou pela PGR (Procuradoria-Geral da República), que tem o dever de fazê-lo”, disse.
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