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Penitenciária federal
Cerca de 600 agentes das forças de segurança atuam nas busca do dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).| Foto: Divulgação/Senappen.

A investigação da Polícia Federal aponta que a facção criminosa Comando Vermelho está financiando uma rede de apoio para ajudar os dois presos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande Norte. A rede de apoio estaria fornecendo alimentação, bebidas e transporte na área rural da região. Além disso, os investigadores não descartam a possibilidade de os fugitivos terem conseguido armas de fogo.

A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, que teve acesso a parte da investigação. No último dia 14, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, vinculados ao CV, fugiram da prisão de segurança máxima. Cerca de 600 agentes das forças de segurança estão trabalhando para recapturar os dois. Os policiais aumentaram o perímetro de buscas e já procuram pelos fugitivos na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.

Segundo a investigação, os dois fugitivos conseguiram contato com membros do CV na noite do dia 16 de fevereiro, quando fizeram uma família refém na zona rural de Mossoró. Na ocasião, eles usaram um celular dos reféns. Assim, a facção teria intermediado o suporte local de um morador de Mossoró. Nesta segunda-feira (26), a PF prendeu o dono de um sítio que abrigou os dois fugitivos por cerca de oito dias.

O sítio fica na zona rural do município de Baraúna, a cerca de 30 quilômetros da penitenciária, na divisa com o Ceará. Os investigadores apontam que ele teria recebido cerca de R$ 5 mil para fazer o serviço. Até o momento, pelo menos seis pessoas foram detidas por suspeita de auxiliarem os dois na fuga. As equipes intensificaram as buscas na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará.

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