Fumaça de bombardeio em Deir Al Balah, na região central da Faixa de Gaza| Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER
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O Ministério das Relações Exteriores manifestou nesta sexta-feira (27) “grande pesar e consternação” pela morte da adolescente brasileira Mirna Raef Nasser, de 16 anos, natural de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, durante um bombardeio aéreo no Sul do Líbano.

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Segundo informações fornecidas pela família, Mirna e seu pai, de nacionalidade libanesa, foram atingidos em sua residência por um ataque aéreo na segunda-feira, 23 de setembro.

“Esta triste fatalidade representa a segunda morte de um brasileiro como consequência dos intensos bombardeios aéreos israelenses na região, que têm afetado de maneira devastadora civis em áreas do Líbano. A Embaixada do Brasil em Beirute está oferecendo apoio à família de Mirna durante este difícil momento”, informou o Itamaraty.

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Em comunicado oficial, o governo brasileiro expressou suas mais sinceras condolências à família da adolescente, além de reiterar veementemente sua condenação aos ataques aéreos israelenses que têm atingido áreas civis.

O Brasil renovou também seu apelo às partes envolvidas no conflito para que cessem imediatamente as hostilidades, enfatizando a necessidade urgente de uma solução pacífica para evitar mais vítimas inocentes.

A adolescente é a segunda vítima brasileira em menos de uma semana após os bombardeios. Na quarta (25), o Itamaraty confirmou a morte de um adolescente brasileiro após bombardeios de Israel contra o Hezbollah na região do Vale do Beqaa, no Líbano.

Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e o pai dele, Kamal Hussein Abdallah, de 64 anos, que era libanês e tinha nacionalidade paraguaia, foram vítimas de um foguete que atingiu a cidade de Kelya, segundo apuração do portal g1.