O senador Izalci Lucas trocou o PSDB pelo PL em uma cerimônia na noite desta quarta (27), em Brasília, que teve a participação do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre outros correligionários
A filiação do senador faz parte da estratégia do PL de ampliar a quantidade de filiados com vista às eleições municipais deste ano e, principalmente, as majoritárias de 2026. Lucas é cotado para concorrer à sucessão ao governo do Distrito Federal.
“O único partido que tem hoje [com] disposição, programa, competência para encarar este momento é o PL, e por isso aqui estou”, disse o senador que retorna ao PL quando ainda era chamado de Partido da República (PR).
Valdemar Costa Neto afirmou que o senador “poderá sempre contar com todo o partido ao seu lado”, sendo emendado logo depois por Bolsonaro, que disse ter certeza que “todos nós ganharemos com isso”.
“Mais do que o DF, o Brasil ganha com este ato, com esta vontade e com essa determinação do professor Izalci”, completou Bolsonaro.
O também senador do partido, Rogério Marinho (PL-RN), foi além na recepção e afirmou que a filiação de Lucas “fortalece nossa voz e luta por um Brasil mais próspero no Senado, bem como nossa missão em representar os anseios do povo e promover a defesa das liberdades, da família e do desenvolvimento”.
Ainda durante a cerimônia, Bolsonaro celebrou a filiação de Lucas e anunciou que outros nomes importantes devem se filiar à legenda em breve, incluindo um governador “peso pesado” – mas, sem revelar nomes. Entre os nomes cotados para se filiar ao PL está o de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo e apontado por eleitores de Bolsonaro como um nome forte para substituí-lo na sucessão presidencial de 2026 se a inelegibilidade for mantida.
Com a chegada de Izalci, o PL passa a ter 13 senadores, se posicionando como a segunda maior bancada do Senado, com dois congressistas a menos que o PSD. Izalci afirmou que uma de suas estratégias ao mudar de partido é buscar uma candidatura ao governo do Distrito Federal em 2026.
A saída de Izalci do PSDB deixa a sigla com apenas um representante no Senado, Plínio Valério (AM), que também é cobiçado por outros partidos. Por ter mandato majoritário, senadores podem trocar de partido a qualquer momento, assim como governadores e prefeitos.
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