O presidente da CPI do MST, deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS).| Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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Ao lamentar a impossibilidade de prorrogação da CPI do MST, o presidente da Comissão, deputado Luciano Lorenzini Zucco (Republicanos-RS), disse que o colegiado já recebeu denúncias de que as invasões irão retornar após o término dos trabalhos da Comissão.

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Segundo o deputado, os invasores teriam parado com as ações durante os trabalhos de investigação para evitar a fiscalização dos parlamentares.

“Não estamos torcendo para novas invasões, mas irão ocorrer. Espero que a sociedade lembre dessa CPI e cobre do governo. Já estamos recebendo denúncias graves de que irão acontecer novas invasões a partir do término na CPI, ou seja, é um movimento político”, disse o deputado durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta quinta-feira (21).

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Zucco também criticou a manobra do governo que garantiu o esvaziamento da Comissão a partir de acordos com partidos do “Centrão”. O deputado também disse que o posicionamento dos parlamentares em relação ao relatório final “ficará registrado na história”.

A CPI será encerrada sem a apreciação de 287 requerimentos elaborados pelos deputados membros do colegiado.

“Aprovamos requerimentos, escutamos o TCU, mostramos dinheiro mal utilizado… A grande maioria dos assentamentos não funciona ou não tem infraestrutura. Não tem água, não tem luz, não tem treinamento. Pegam as pessoas dos bolsões de pobreza e prometem um pedaço de terra, mas aquela pessoa não sai do zero, ela não tem condições de produzir sem uma ajuda efetiva”, disse o deputado ao ressaltar a importância das informações que constarão no relatório final.

“Não podemos ter sangue no campo para poder tomar uma atitude”, completou o deputado.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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