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Ato em Copacabana

Janaina Paschoal critica falas de Michelle Bolsonaro: “só empolga meia dúzia de carolas”

Michelle e Jair Bolsonaro entoam hino nacional brasileiro no ato público em Copacabana/RJ. (Foto: Reprodução canal Silas Malafaia no YouTube)

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A advogada e ex-deputada estadual Janaina Paschoal (SP) criticou nesta segunda-feira (22) o discurso da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro durante o ato público pela liberdade de expressão e democracia, que reuniu milhares de pessoas em Copacabana (RJ) e contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, no domingo (21).

Segundo Janaina, a "pregação" feita por Michelle "só empolga meia dúzia de carolas" e ressaltou que "as mulheres podem muito mais do que simplesmente ajudar os seus maridos".

"As feministas radicais fazem as mulheres infelizes, por fazer crer que não precisam de homem para nada. Mas a ladainha das “femininas” é insuportável. A cada encontro desses, fica claro que precisamos de alternativas", escreveu Janaina na rede X.

No ato em Copacabana, Michelle discursou pregando renovação da política: "Temos um ano decisivo para o Rio de Janeiro, ano de eleições, precisamos de política nova, de gente de bem, que não vai aprisionar o seu povo, que tenha projeto de prosperidade para o Rio de Janeiro, e não projeto de poder".

Usando uma camiseta com a frase "O Brasil é do Senhor Jesus", Michelle permeou sua fala com tom religioso, rezou o Pai Nosso e fez menção "à amada Israel".

Na publicação, a advogada ainda apontou que se o ex-presidente Bolsonaro for seguir com as manifestações pelo Brasil, ele precisa "começar a discutir pautas, apresentar uma proposta de País".

"[Ele precisa] Buscar mostrar o que faria diferente, caso recuperasse sua elegibilidade. O modelo da corda esticada não deu certo! Ele assustou muitos de seus eleitores de 2018. O discurso que entoou seu mandato todo e com o qual segue só agrada o suficiente para eleger quem cola nele, não é discurso para liderar a nação", declarou.

A manifestação de domingo (21) foi fomentada não somente pelo intuito de defesa do ex-presidente contra as pressões judiciais enfrentadas por ele e aliados, mas também pela luta pela liberdade de expressão, temas que ganharam impulso por meio das revelações do Twitter Files Brasil e o recente relatório do Congresso dos Estados Unidos que acusa o ministro Alexandre de Moraes de censurar a direita no Brasil.

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