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Deputada

Janaina nega saída do PSL e dispara: “Bolsonaro precisa se emendar”

A deputada estadual do PSL em São Paulo, Janaina Paschoal. Foto: Pedro França / Agência Senado
Janaína Paschoal acredita que alguém tentou prejudicá-la ao vazar conteúdo da conversa. (Foto: Pedro França | Agência Senado)

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Um dia após discutir com colegas por causa das manifestações de rua em defesa do presidente Jair Bolsonaro e falar em sair da bancada do PSL, a deputada estadual de São Paulo Janaina Paschoal disse nesta terça-feira (21) que ficará no partido.

"Será que um comentário num grupo de WhatsApp é uma decisão? Foi uma conversa, era entre 15 deputados eleitos num grupo fechado. Se alguém vazou isso é porque quer me forçar a sair. Agora é que eu fico", afirmou.

Nesta segunda (20), a parlamentar sinalizou que deixaria a legenda depois de discordar, no grupo de mensagens, dos colegas de PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo. Eles defendem a convocação dos atos em defesa do governo, marcados para o domingo (26) e classificados por ela como sem racionalidade.

A deputada diz ainda que mantém o apoio a Bolsonaro, mas pede que ele aprenda a ouvir críticas. "Qual é a nossa alternativa neste momento? Ele foi eleito, ele está na plenitude do cargo. Eu quero que ele se emende."

Segundo a parlamentar, havia um contexto para a sua decisão de escrever a mensagem e em seguida sair do grupo, mas a situação não ficou totalmente clara porque a conversa com os demais deputados veio a público incompleta.

"Você está tentando com argumentos racionais, você não está dizendo que o outro está errado, mas que o outro não está conseguindo refletir. Falei: quer saber? Vou sair desse grupo, vou sair dessa bancada. Mas foi uma coisa que qualquer um ali compreendia que tinha um contexto."

No debate no WhatsApp, Janaina chegou a escrever que os colegas estavam cegos e que não percebiam que as manifestações poderiam mais prejudicar do que ajudar Bolsonaro.

"Eu não vou sair do PSL. O que eu não vou é me submeter a uma bancada que não vê, não enxerga. Porque eles queriam é que eu acatasse o que decidir a bancada. Falei: desculpa, amigos", relatou à reportagem.

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