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Preso em Bangu 8

Jefferson volta a ofender ministros do STF em audiência de custódia

roberto jefferson
O ex-deputado Roberto Jefferson. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltou a ofender a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia durante a audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (24). Antes de ter a prisão domiciliar revogada, o político divulgou um vídeo na última sexta (21) em que chamou a magistrada de “prostituta”.

"Fiz um comentário mais duro contra o voto escandaloso do Min. CÁRMEN LÚCIA. Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade", disse Jefferson, segundo a transcrição da audiência de custódia.

O juiz determinou que o ex-deputado deveria continuar preso. Jefferson foi encaminhado nesta segunda ao Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. Ele está no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8.

O ex-deputado também disse que o ministro Alexandre de Moraes tem um “problema pessoal” com ele. “Não é uma coisa de juiz jurisdicionado, virou de homem para homem”, afirmou. O político ainda acusou o ministro de ter uma “gestapo” em seu gabinete.

"Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas", disse. "O Min. ALEXANDRE montou uma delegacia de polícia e uma Gestapo no seu gabinete", afirmou Jefferson.

A equipe da Polícia Federal incumbida do cumprimento do mandado de prisão na manhã de domingo (23) foi surpreendida com a resistência do ex-deputado. Ao se dirigir à sua residência, localizada no município de Levy Gasparian (RJ), ela foi recebida a tiros por Roberto Jefferson, que também lançou três granadas.

Dois policiais tiveram ferimentos leves. O mandado só foi cumprido oito horas depois, quando o ex-deputado se entregou. Jefferson foi indiciado pela PF por quatro tentativas de homicídio e poderá se tornar réu em um novo processo.

"Não fui maltratado, não fui constrangido ou insultado. Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada, mas deixei por escrito meu pedido de desculpas à Polícia Federal", afirmou Roberto Jefferson.

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