O fundador e ex-presidente do Novo, João Amoêdo, saiu em defesa do "ato de apoio às instituições e à democracia" que será realizado no dia 8 de janeiro, em alusão às manifestações seguidas por ataques depredatórios a prédios públicos realizadas na mesma data no ano passado. A informação foi publicada por ele na rede X nesta quinta-feira (4).
Na publicação, Amoêdo fez críticas aos governadores de oposição que se se negam a participar do “ato democrático” programado pelo governo Lula. O ato deve reunir 500 convidados no Congresso Nacional um ano depois das manifestações anti-Lula que culminaram com a prisão de centenas de pessoas.
"Os governadores de oposição, ao informar que não irão, alimentam a polarização e politizam um ato que deveria ser de Estado e não de governo", escreveu Amoêdo.
O empresário João Amoêdo esteve à frente do partido Novo por mais de 10 anos e decidiu abdicar do cargo em março de 2020, quase um ano e meio depois de receber 2,7 milhões de votos na eleição para presidente da República, em 2018. Já em novembro de 2022, ele teve sua filiação ao partido suspensa logo após manifestar apoio a Lula, e antes de o processo disciplinar chegar ao fim optou por desfiliar-se da legenda.
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