• Carregando...
Serere
Cacique Sererê Xavante é acusado de liderar manifestações questionando o resultado das eleições presidenciais e criticando ministros do STF| Foto: Reprodução / YouTube

O líder indígena José Acácio Serere Xavante, de 42 anos, preso desde 12 de dezembro do ano passado acusado de liderar manifestações questionando o resultado das eleições presidenciais e criticando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, foi solto ontem (9), de acordo com o jornal Metrópoles.

Segundo relato do jornal, Serere deixou o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, usando uma tornozeleira eletrônica. A soltura do indígena teria sido autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes. Procurada, a assessoria do STF não confirmou e nem desmentiu a soltura, dizendo apenas não ter informações sobre o caso.

No início do mês passado, reportagem da Gazeta do Povo mostrou que a prisão havia afetado a saúde do indígena. Também em agosto, Serere divulgou uma carta em que pediu perdão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "Peço, humildemente, desculpas ao povo brasileiro por eventuais declarações exageradas que fiz, ao criticar o sistema eleitoral brasileiro. Da mesma forma, peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal; ao Tribunal Superior Eleitoral; ao presidente irmão Lula; ao irmão Alexandre”, disse ele na carta.

Em 18 de agosto, o STF formou maioria para tornar Serere réu por incitação ao crime contra os poderes constitucionais. Conforme denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) Serere Xavante teria usado sua posição de liderança para atrair pessoas para cometer crimes, como ameaçar de agressão o presidente Lula e os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]