Um homem suspeito de realizar atos preparatórios de terrorismo no estado de Goiás foi condenado pela Justiça a seis anos de prisão, de acordo com o Ministério Público Federal do estado. A denúncia foi apresentada pela promotoria em abril e recebida em maio, e o resultado do julgamento divulgado na última terça (28).
O réu passou a ser investigado após denúncias anônimas sobre comportamentos agressivos no ambiente de trabalho e compartilhamento de vídeos do Estado Islâmico e de imagens de uma granada associada à empresa onde trabalhava, causando temor entre colegas. Alguns dos conteúdos eram publicados por ele no próprio WhatsApp.
Após o cumprimento de mandados de busca e apreensão, foram encontradas munições e a granada exibidas nas redes sociais. Investigações revelaram histórico de pesquisas na internet sobre armamentos, bombas, grupos extremistas, além de conteúdos racistas e discriminatórios.
Durante o interrogatório, o réu admitiu o armazenamento do material explosivo, alegando que a granada não estava em funcionamento, versão refutada pelo perito da Polícia Militar. Sobre as pesquisas, afirmou serem aleatórias e negou relação com grupos terroristas.
A denúncia do MPF, apresentada em abril e recebida em maio, resultou na condenação do acusado, com a sentença determinando o envio do material apreendido ao Exército para destruição. Não há informações se ele tinha ligação com outros grupos terroristas no Brasil.
Na semana passada, dois irmãos brasileiros foram presos pelas autoridades da Espanha por suspeita de ligação também com o Estado Islâmico, promovendo terrorismo por meio de aplicativos de mensagens instantâneas. A investigação apontou que a dupla fazia propaganda para os jihadistas na internet e divulgava manuais sobre assassinatos em massa, confecção de explosivos, entre outros.
Antes disso, no começo do mês, a Polícia Federal prendeu dois brasileiros em Minas Gerais e em São Paulo por ligação com o Hezbollah, grupo terrorista baseado no Líbano. As apurações apontam que eles planejavam promover atentados contra edifícios da comunidade judaica no Brasil, como sinagogas, escolas israelitas, entre outros.
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