A força-tarefa da Lava Jato divulgou neste sábado (29) uma nota em que aponta que há indícios de edição de nomes e datas em uma nova leva de supostas mensagens entre membros da operação, publicadas pela imprensa.
O conteúdo, publicado pelo The Intercept, mostraria que membros do Ministério Publico Federal teriam criticado o então juiz Sergio Moro por ter aceitado o cargo de ministro da Justiça.
O site O Antagonista publicou uma postagem feita pelo jornalista Glenn Greenwald, do Intercept, em que frases são atribuídas ao procurador Ângelo Goulart Villela. A postagem foi apagada e depois o nome foi editado para "Ângelo". O procurador citado primeiramente foi preso em 2017 e não poderia ter participado da conversa citada, ocorrida em 2018.
Outra procuradora citada pelo Intercept, Monique Cheker, apontou inconsistências nas supostas mensagens publicadas. Segundo o site, em uma conversa ela teria se referido a episódios envolvendo Moro em 2008. A procuradora, no entanto, disse em nota ao Antagonista que naquele ano ainda não estava em atividade no MPF e não havia tido contato com Moro.
Na nota deste sábado, a força-tarefa diz que "reconhece como ilegítimo o material publicado, salientando novamente sua origem criminosa, alertando haver fortes indícios de edição de nomes de interlocutores e datas nas supostas mensagens".
Para os procuradores, a publicação do material "não traz qualquer interesse público subjacente, mas apenas visa constranger as autoridades públicas mencionadas".
O ministro Sergio Moro também se pronunciou, via Twitter, sobre essa última publicação do Intercept. Para ele, o que se tem é "um balão vazio, cheio de nada".
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF