A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) abriu um procedimento chamado para apurar a conduta da juíza federal Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, sobre a condução d os processos da Operação Lava Jato.
De acordo com o comunicado publicado nesta terça (18), a instauração de uma "reclamação disciplinar" ocorreu após um pedido ajuizado pelo empresário e ex-deputado estadual Tony Garcia.
O jurista alega, na petição, que Gabriela Hardt teria agido com parcialidade na condução de ações e “violação do princípio da impessoalidade”.
Na decisão, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, destaca que a apuração se justifica “tendo em vista a linha tênue que separa os atos simplesmente jurisdicionais dos que detêm relevância correcional, bem como a cautela peculiar afeta à atuação da Corregedoria Nacional de Justiça”.
Segundo Garcia, Gabriela Hardt tinha conhecimento de “fatos potencialmente criminosos praticados pelo então juiz Sérgio Fernando Moro e por procuradores da República, mas manteve-se inerte”. O empresário destaca, ainda, haver violação do princípio da impessoalidade, pois a magistrada teria conduzido, ora com velocidade fora do comum, ora com demora injustificada, processos que o envolviam.
Salomão deu um prazo de 15 dias para que a magistrada se pronuncie sobre a reclamação. Gabriela Hardt foi transferida recentemente para a 3ª Turma Recursal do Paraná.
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