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Aeroporto de Porto Alegre
Novo efetivo com mais 300 agentes da Força Nacional será encaminhado ao Rio Grande do Sul na próxima semana.| Foto: Isaac Fontana/EFE

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, determinou neste sábado (11) o reforço na segurança de abrigos e no Aeroporto Internacional de Porto Alegre, que está completamente alagado desde a última semana por causa das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

Lewandowski anunciou, entre outras medidas, que os 401 agentes da Polícia Federal que atuam no estado nesta operação passem a atender ocorrências pontuais conforme a chegada de novos pedidos. Ao longo da semana, a corporação assumiu a segurança do terminal aeroportuário.

“Com a redução do número de pessoas que solicitaram remoção de suas residências nos últimos dias, a corporação encerrou as ações de resgate, que passarão a ocorrer pontualmente, conforme a chegada de novos pedidos”, afirmou o ministério ao determinar a atuação na totalidade da equipe às ações de segurança pública do Rio Grande do Sul.

O ministério informou que os agentes que atuam no estado são do próprio Rio Grande do Sul e também de Santa Catarina, Paraná e Brasília.

Já o reforço da segurança nos abrigos será feita com um efetivo de 300 agentes da Força Nacional que deve chegar ao longo da próxima semana, conforme anunciou Lewandowski e o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social (Secom), à tarde.

O aumento da segurança nestes locais foi determinado após denúncias de assédio nos abrigos, em que seis pessoas foram presas. Na sexta (10), o governador Eduardo Leite (PSDB-RS) determinou a criação de um abrigo voltado exclusivamente às mulheres e crianças, que deve entrar em operação entre domingo (12) e segunda (13).

A pasta informou que a Força Nacional também está colaborando com o Corpo de Bombeiros Militar do RS em operações de salvamento nas cidades de São Leopoldo e Canoas. Os agentes também oferecem apoio ao policiamento ostensivo em diversas localidades, como Porto Alegre e Nova Santa Rita.

As operações estão focadas também, diz a pasta, no patrulhamento e salvamento embarcados, reconhecimento terrestre, apoio à Brigada Militar (Polícia Militar gaúcha) e ao Corpo de Bombeiros, além de realizar abordagens terrestres e aquáticas para resgate de pessoas e animais ilhados.

O boletim mais recente da Defesa Civil gaúcha, divulgado no começo da noite deste sábado (11), aponta que 136 pessoas morreram em decorrência das chuvas e enchentes que atingem o estado desde a última semana. Ainda há 806 feridos e 125 desaparecidos.

Em todo o Rio Grande do Sul, foram atingidos 446 municípios dos 497 do estado, afetando 2,1 milhão de pessoas. Destas, 618,4 mil seguem fora de casa, sendo 81 mil em abrigos e 537,3 mil na casa de parentes ou amigos. Ao todo, foram salvas 74,1 mil pessoas das enchentes pelas forças integradas.

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