A juíza do Trabalho de Xanxerê (SC) Kismara Brustolin, que ficou famosa pelos gritos e maus tratos a uma testemunha durante audiência, deverá ser punida. Provavelmente receberá advertência ou censura pelo comportamento desrespeitoso. A magistrada chamou a testemunha de "bocudo", apesar de a juíza ser a única pessoa gritando na audiência.
No Brasil, mesmo aqueles juízes que cometem erros muito mais graves do que as grosserias da magistrada de Xanxerê são punidos, administrativamente, no máximo, com a aposentadoria compulsória. Desde 2006, 75 juízes do país já foram condenados a essa pena capital, que, para um trabalhador comum, seria "sonho de consumo". Na lista estão magistrados que venderam sentenças e cometeram assédio sexual e continuam na folha de pagamento da União, independentemente de serem ou não condenados civil e criminalmente. Como o personagem de desenho animado Batfino, dos anos 60 e 70, os magistrados brasileiros vestem uma toga cujas prerrogativas funcionam como couraça de aço. Deveria protegê-los de crimes e criminosos, e não para acobertar grosserias, abusos e ilegalidades.
O que Bolsonaro e a direita podem aprender com a vitória de Trump nos EUA
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
O aumento dos juros e a chiadeira da esquerda; ouça o podcast
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF