O líder da Oposição na Câmara, Filipe Barros (PL-PR), disse nesta segunda-feira (29) que "condena veementemente" a vitória do ditador venezuelano Nicolás Maduro. "Mais um capítulo triste ocorrido contra o povo da Venezuela", escreveu em uma nota na rede X.
Segundo o parlamentar, o país venezuelano "segue nas garras do totalitarismo socialista". "O regime ditatorial de Nicolás Maduro mostra de novo ao mundo o que está disposto a fazer para seguir no poder por tempo indeterminado. Tudo com a ajuda dos seus parceiros do Foro de São Paulo, sobretudo o PT e Lula", complementou.
Barros ainda acrescentou que "o bolivarianismo destruiu um país rico, causando a maior diáspora da história da América Latina, com mais de 7 milhões de refugiados". Simultaneamente, ele diz que isso "está corroendo de vez qualquer esperança de os venezuelanos voltarem a sonhar com um país livre".
O CNE confirmou a vitória de Maduro no início da madrugada desta segunda (29) pelo CNE com 51,2% dos votos. O órgão, responsável por organizar as eleições, é controlado pelo regime chavista, segundo o opositor Edmundo González, da Plataforma Unitária Democrática (PUC). Ele aparece em segundo lugar com 44,2%.
Com o resultado da eleição, Maduro conquistou mais uma reeleição e ficará no poder por mais seis anos.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou no final da manhã desta segunda (29) sobre a vitória do ditador venezuelano Nicolás Maduro, mas sem se posicionar contra ou a favor. A atitude contrasta com a de países vizinhos como Argentina, Chile e Colômbia, que contestaram o resultado poucas horas depois do resultado, e mesmo de eleições em outros países.
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