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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e uma série de governadores não atenderam ao chamado do presidente Lula (PT), do Supremo Tribunal Federal (STF) e da presidência do Senado para participarem da cerimônia que ocorreu no Congresso Nacional nesta segunda-feira (8), em alusão ao primeiro ano dos atos de 8 de janeiro de 2023.
Lira justificou sua ausência no evento por problemas de saúde na família. A ausência do parlamentar foi informada ao presidente Lula (PT) ainda no domingo (7). Pelas redes sociais, Lira repudiou os atos do 8/1 e disse que todos os envolvidos “devem ser punidos como rigor da lei, dentro do devido processo legal”.
Já o senador Renan Calheiros disse que não poderia participar do evento por “recomendação” médica. “Por expressa restrição médica após a cirurgia, estou impossibilitado de comparecer ao ato em defesa da Democracia em Brasília. Lembrar a barbárie é não deixar esquecer”, disse o senador pelas redes sociais.
A Gazeta do Povo apurou que o ato também ocorreu com a ausência de 15 governadores. Estiveram ausentes os seguintes mandatários estaduais:
1 - Tarcísio de Freitas (Republicanos) – governador de São Paulo; 2 - Cláudio Castro (PL) – governador do Rio de Janeiro; 3 - Antonio Denarium (PP) – governador de Roraima; 4 - Ibaneis Rocha (MDB) – governador do Distrito Federal; 5 - Gladson Cameli (PP) – governador do Acre; 6 - Paulo Dantas (MDB) – governador de Alagoas; 7 - Ronaldo Caiado (União Brasil) – governador de Goiás; 8 - Mauro Mendes (União Brasil) – governador do Mato Grosso; 9 - Eduardo Riedel (PSDB) – governador do Mato Grosso do Sul;10 - Ratinho Jr (PSD) – governador do Paraná;11 - Romeu Zema (Novo) - governador de Minas Gerais12 - Jorginho Mello (PL) - governador de Santa Catarina;13 - Wilson Lima (União) - governador do Amazonas;14 - Wanderlei Barbosa (Republicanos) - governador do Tocantins;15 - Coronel Marcos Rocha (União Brasil) - governador de Rondônia.
O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), e o vice-governador, Tadeu de Souza (Avante), embarcaram na manhã desta segunda (8) para o Brazil China Meeting, evento organizado pela LIDE e Valor Econômico, que reunirá empresários, políticos e cientistas para debater parcerias comerciais.
No domingo (7), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha declinou do convite de Lula e rebateu uma fala do petista sobre a existência de um “pacto” para orquestrar os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília. Em entrevista ao jornal O Globo, Lula acusou a existência de um “pacto” entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, Ibaneis Rocha, a Polícia do Distrito Federal e a Polícia do Exército durante os ataques no 8 de janeiro. Ele também associou o suposto pacto à queima de veículos e tentativa de invasão da sede da Polícia Federal durante a sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), desistiu de participar do evento após ter sido alvo de diversas críticas feitas por membros da oposição. Em nota, a assessoria do Novo afirmou que o governador foi "desaconselhado" a comparecer.
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