O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), negou nesta segunda-feira (15) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha poder de veto sobre os candidatos para a sucessão no comando da Casa. Lira disse que já conversou com o mandatário e recebeu sinal verde para tentar fazer seu sucessor.
"Minha conversa com o presidente Lula sempre foi muito clara. Em todas as conversas, ele disse que eu teria o direito de fazer, ou tentar fazer, o sucessor, como ele quer fazer o dele quando deixar a presidência da República. Esse é um direito de quem está, de quem conduz, quem ouve, quem conversa", disse o deputado em entrevista à CNN Brasil.
O novo presidente da Câmara será escolhido pelos deputados em fevereiro de 2025. Os três principais cotados para suceder Lira são: Elmar Nascimento (União-BA), Antonio Britto (PSD-BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP).
"Hoje, nós temos três grandes nomes para a disputa da presidência da Câmara em 2025. Três grandes nomes do mesmo bloco político. Eu tive o voto dos três nas três eleições que disputei”, disse Lira. Segundo ele, é justo que “cada um caminhe, faça as suas conversas, lute pelo objetivo porque eu já estive nessa posição”.
“É importante que todos tenham a oportunidade de conversar, discutir e, em agosto, as coisas afunilarão para que tenhamos o apoio do centro, da direita, da esquerda", destacou.
O presidente da Câmara disse que garantiu ao governo o compromisso "de segurança econômica, de não ter nenhum tipo de pauta que cause transtorno econômico e de não ter nenhuma mudança brusca no comportamento político, ou seja, não deixar de se posicionar, ter uma clareza nos limites constitucionais".
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