O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai cobrar do seu homólogo francês, Emmanuel Macron, uma solução para o impasse gerado ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul após a aprovação de restrições pelo parlamento francês. A cobrança deve ocorrer em um almoço entre os dois mandatários na quinta (22) durante a viagem do petista à Europa que começa nesta segunda (19).
“Eu quero discutir com o Macron a questão do parlamento francês que aprovou o endurecimento do acordo Mercosul-União Europeia. A União Europeia não pode tentar ameaçar o Mercosul de punir se não cumprir isso ou aquilo. Se nós somos parceiros estratégicos, você não tem que fazer ameaça, precisa ajudar”, disse Lula durante uma live na manhã desta segunda (19).
A ameaça a que Lula se referiu foi o aditivo aprovado pelo parlamento francês ao acordo comercial que cria duras exigências de sustentabilidade aos parceiros sul-americanos, como impedir que produtos supostamente oriundos de áreas florestais desmatadas sejam vendidos nos 27 países do bloco europeu, como commodities agrícolas e pecuárias.
Especialistas afirmam, no entanto, que as restrições não passam de protecionismo dos europeus para evitar a fuga de investimentos em economia verde e tecnologia para outros países, principalmente Estados Unidos e China.
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