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Lula
Presidente Lula afirma que quem provoca autoridades responde ou já respondeu a algum processo na Justiça.| Foto: reprodução/TV Brasil Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a mirar a artilharia contra os supostos agressores do ministro Alexandre de Moraes durante uma discussão no aeroporto de Roma, na Itália, há pouco mais de duas semanas. Durante a live semanal “Conversa com o Presidente” desta terça (25), ele chamou de “canalha”, em referência ao casal Roberto e Andreia Mantovani e ao genro, Alex Zanatta, apontados como autores das ofensas contra o magistrado e o filho dele.

“Quando acontece aquilo que aconteceu com o Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, eu acho que um cidadão que faz isso não é um ser humano que você pode ter respeito. Ele é um canalha, porque ele precisava ser pelo menos educado. O ministro estava com a mulher e o filho”, disse Lula.

Ele afirmou, ainda, que se “vale a moda” de xingar ministro do STF por votar algo que “ele não gosta”, “não vão ter mais sossego no Brasil”. “Ou seja, o voto vai ter que ser secreto para que ninguém saiba aquilo que o ministro votou”, completou.

Lula disse que, “lamentavelmente”, ainda há “trabalhadores, empresários e banqueiros” que vivem no passado, e que pessoas que provocam autoridades são “estelionatários” que respondem a algum processo na Justiça. “Toda vez que você entrar num lugar e alguém te provocar, esse alguém é 171 [artigo do Código Penal que tipifica o crime de estelionato], cometeu algum erro, algum crime, já foi processado”, afirmou.

O presidente ainda questionou “qual o direito do cidadão achar que pode xingar, ofender, dar um tapa, chamar de ladrão sem prova?” e completou dizendo que “não podemos brincar com essas coisas”.

A Polícia Federal espera receber, ainda nesta semana, as imagens gravadas do circuito interno de segurança do aeroporto de Roma para esclarecer as circunstâncias da suposta agressão ao ministro e ao filho. As gravações já estão em poder da Interpol e aguardam apenas a liberação formal da Justiça italiana para liberar às autoridades brasileiras.

Na semana passada, a defesa dos suspeitos entregou à PF um vídeo que teria sido gravado durante a suposta agressão, em que Moraes teria ido até a família para retirar o filho da confusão e dito que “teria consequências”, após fotografá-los.

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