Em visita à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou, neste sábado (24), as críticas que sofreu do jornal francês Libération – que, em reportagem da sexta-feira (23) tratou o mandatário brasileiro como uma "decepção" e um "falso amigo dos ocidentais". O veículo criticou, entre outras coisas, as declarações dúbias do presidente quanto à guerra da Rússia contra a Ucrânia.
Lula afirmou que é normal europeus estarem mais "nervosos" com a guerra, já que "a energia certamente vai ficar um pouco mais cara" – em referência às restrições que o governo russo tem feito ao fornecimento de energia para países da Europa.
"Eles estão no centro da guerra. Eu estou a 14 mil quilômetros de distância. Então é muito normal que eles estejam muito mais nervosos porque eles estão vivenciando a guerra e sofrendo as consequências da guerra mais imediata e com preocupação do que vai acontecer, porque vai chegar aqui o inverno e a energia certamente vai ficar um pouco mais cara. E eles vão comprar energia de quem? Então eles têm que estar mais nervosos, mais preocupados do que eu, têm que ter um pensamento diferente", disse o presidente.
Sobre a sua opinião em relação à guerra, Lula ressaltou que o Brasil já condenou a invasão da Rússia ao território da Ucrânia. "Isso já está declarado e votado na ONU. Mas isso não implica que eu vou ficar fomentando a guerra. Eu quero criar condições para que os dois países se sentem", afirmou.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Putin quer explorar lítio e concluir instalação de um centro de pesquisa nuclear na Bolívia
-
Governo do Paraná enviou vídeo contrário à greve dos professores para 2,1 milhões de contatos
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL