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Lula chama de “covarde” quem anda armado nas ruas

Lula
Lula diz que quem tem arma em casa ou anda armado nas ruas não quer fazer o bem e que é um "covarde". (Foto: reprodução/Canal Gov)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar as pessoas que andam armadas nas ruas e afirmou que os armamentos servem apenas ao crime organizado. As afirmações foram dadas durante a live semanal transmitida excepcionalmente nesta segunda (14), já que o presidente estará em viagem ao Paraguai na terça (15) para a posse do presidente eleito Santiago Peña.

A live desta semana teve picos de 3,5 mil pessoas assistindo.

A fala em que as chamou “covarde” foi dada durante uma explanação sobre o que seria uma falta de empatia das pessoas nas ruas, de momentos de briga de trânsito, de família, entre outros. Segundo Lula, o “Brasil não era assim”, e passou a ter mais conflitos “depois que apareceu alguém querendo armar o povo brasileiro”.

“Quem é que quer comprar arma? É o crime organizado e algumas pessoas que não querem fazer o bem pra ninguém. Eu não quero ter arma dentro de casa pra fazer bem. Se eu tiver arma dentro de casa é para me livrar de alguém”, disse Lula.

De acordo com ele, pessoas que possuem ou andam armadas o fazem para se mostrar “poderoso”.

“Não é verdade, você é um covarde. Quem anda armado é um covarde, tem medo. Se você não tiver medo, for do bem, não tem que andar armado”, disparou.

Para Lula, este tipo de comportamento começou a ocorrer por causa de “pessoas que têm um ‘demoniozinho’ dentro que tão radicalizando, xingando e ofendendo gente, desejando morte à pessoa”. “Essas pessoas têm que ser banidas da política, tem que ficar no ostracismo, não são saudáveis na democracia”, completou.

Ainda durante a live, Lula fez um balanço da Cúpula da Amazônia e do lançamento do Novo PAC, realizados na semana passada; comentou sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia, em que classificou como "falta de humildade" de ambos os lados para sentar e negociar o fim do conflito; e a articulação política com o Congresso, em que reconheceu mais uma vez não ter maioria para passar os projetos que considera prioritários.

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