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O presidente também disse que as eleições de 2024 serão polarizadas, com a volta do “Lula x Bolsonaro” nos municípios.
O presidente também disse que as eleições de 2024 serão polarizadas, com a volta do “Lula x Bolsonaro” nos municípios.| Foto: EFE/Andre Borges.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta sexta-feira (8) as “briguinhas internas" do PT durante a conferência eleitoral do partido para as eleições de 2024. O mandatário defendeu que a legenda precisa se aproximar dos evangélicos e fazer o “trabalho de base” para conseguir eleger mais candidatos no próximo pleito.

“Por que o partido só conseguiu eleger 70 deputados? Por que tão pouco se a gente é tão bom? A gente precisa encontrar a resposta dentro de nós. Será que estamos tendo competência para convencer o povo das nossas verdades ou temos que entender com o povo como falar com eles, como falar com os evangélicos”, disse.

Na campanha de 2022, Lula chegou a publicar a chamada "carta aos evangélicos" para tentar crescer no segmento religioso, que era mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O petista afirmou que o partido “tem condições” de ter candidatos a prefeito, mas deve escolher “o melhor” para disputar as eleições. “Não podem ser as briguinhas internas do PT, a gente tem que escolher o melhor, aquele que vai melhor defender o partido… O dinheiro pesa, mas o trabalho de base não tem dinheiro que compra”, disse.

Eleição de 2024 será "Lula x Bolsonaro" nos municípios, diz presidente

Durante o discurso, o chefe do Executivo também afirmou que as eleições de 2024 serão polarizadas, com a volta do “Lula x Bolsonaro” nos municípios. O presidente fez um apelo para que a militância não tenha “medo” e busque reforçar o “trabalho de base” para fortalecer a bancada do PT.

"Eu, sinceramente, acho que essa eleição que vai acontecer, vai ser outra vez Lula x Bolsonaro disputando essas eleições nos municípios. E vocês sabem que não podem aceitar provocações, ficarem com medo, ficarem com vergonha, enfiar rabo entre as pernas", disse.

"A gente vai ter que mostrar que queremos exercitar a democracia e fazer as eleições mais competitiva o possível, mas a gente não vai ter medo de ninguém. O único medo que a gente tem que ter é trair esperança, a expectativa que o povo brasileiro tem no PT, nos nossos aliados e nos nossos candidatos", apontou.

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