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Agenda presidencial

Lula desmarca viagem para a COP-16, na Colômbia, apesar de estar estável

Presidente Lula fará novos exames, após queda doméstica, na próxima quarta-feira (30). (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou a viagem a Cali, na Colômbia, onde participaria da Conferência das Nações Unidas para a Biodiversidade (COP16), que acontece até 1º de novembro.

Na segunda (21), o Planalto havia informado que ele iria viajar para a COP19, após ter cancelado a viagem para a reunião do BRICS devido a uma queda doméstica no último sábado.

Ao longo desta semana, o petista passou por avaliações médicas para verificar  as condições físicas para retomar as atividades normalmente. Nesta sexta-feira, ele realizou novos exames que mostraram que o seu quadro é estável. Ele deve passar por um novo exame de imagem na próxima quarta-feira (30).

Na COP 16, que ocorrerá até o dia 1º de novembro, em Cali, na Colômbia, o Brasil está sendo representado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Itamaraty.

O encontro discute temas cruciais relacionados à preservação da biodiversidade global. Dessa vez, terá uma participação mais modesta de chefes de Estado em comparação com a COP29, que aborda as mudanças climáticas e ocorrerá no Azerbaijão, em novembro deste ano.

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COP16 da biodiversidade

O principal tema da COP16 será a implementação do Marco Global Kunming-Montreal da Diversidade Biológica, aprovado na COP15 de Biodiversidade. Este documento estabelece objetivos ambiciosos para proteger a biodiversidade mundial, incluindo a meta de proteger 30% das terras e oceanos até 2030.

Os países participantes deveriam, até a COP16, apresentar seus planos nacionais para atingir as metas incluídas no marco. No entanto, muitos ainda não conseguiram finalizar suas estratégias, incluindo o Brasil.

O Brasil, que possui uma das maiores biodiversidades do planeta, ainda não apresentou sua estratégia nacional para cumprir os objetivos estabelecidos no Marco Kunming-Montreal. O documento está atualmente em análise pelo Ministério do Meio Ambiente, o que gera expectativa sobre o compromisso do país em liderar a preservação ambiental na região. O atraso pode impactar as discussões na COP16, especialmente pelo papel crucial que o Brasil desempenha nas negociações ambientais globais.

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