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Lula volta a despachar no Planalto após quase um mês da cirurgia às pressas

Lula
Presidente estava despachando no Palácio da Alvorada desde a alta médica em meados de dezembro. (Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a cumprir as atividades presidenciais no Palácio do Planalto nesta segunda (6) após quase um mês da operação a que foi submetido às pressas por causa de um sangramento intracraniano.

Ele tem três compromissos marcados na agenda que incluem, entre eles, uma reunião com o ministro Fernando Haddad (Fazenda) pela manhã e com Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) à tarde.

As pautas das reuniões não foram divulgadas, mas a expectativa é de que a conversa com Haddad seja em relação ao pacote de ajuste fiscal aprovado no final do ano passado pelo Congresso menor do que o estimado, e que pode ter novas medidas de contenção do aumento dos gastos públicos.

Haddad estava de férias para acompanhar o estado de saúde de um familiar, segundo a assessoria do ministério, e cumprirá a reunião com Lula que "já estava prevista anteriormente".

Já com Góes, à tarde, terá a participação também do ministro substituto das Cidades, Hailton de Almeida, e do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, entre outros.

Lula foi operado às pressas na madrugada do dia 10 de dezembro após sentir fortes dores de cabeça ao longo do dia anterior, e um exame de imagem à noite revelou um sangramento de 3 centímetros na membrana entre o cérebro e o crânio. O coágulo foi um reflexo ainda do acidente doméstico que sofreu em outubro no Palácio do Planalto.

Dois dias depois ele passou por um novo procedimento para prevenir novos sangramentos e teve alta hospitalar no dia 15, mas permaneceu por mais alguns dias na residência que mantém em São Paulo para se recuperar e fazer novos exames. Lula teve alta médica quatro dias depois e retornou a Brasília, mas seguiu despachando no Palácio da Alvorada.

“A parte de cognição está perfeita, pode trabalhar. Basicamente, é exercício físico [que não pode retornar]”, disse na ocasião o médico Roberto Kalil Filho, que chefia a equipe que cuida da saúde de Lula.

De lá para cá, ele participou de reuniões frequentes com ministros, gravou pronunciamentos, e passou as festas de fim de ano na residência oficial com a primeira-dama, Janja da Silva. Entre as gravações está uma mensagem ao mercado financeiro em que garantiu total autonomia ao novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.

Com a volta ao Palácio do Planalto nesta segunda (6), Lula retoma a rotina e conduzirá na quarta (8) uma cerimônia alusiva aos dois anos dos atos de 8 de janeiro de 2023, que levaram à invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Na cerimônia está prevista a entrega de obras restauradas e atos com autoridades. Entre os convidados estão ministros, os dois presidentes do Congresso e os três comandantes das Forças Armadas.

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