O futuro líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou neste domingo (1º) que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve manter a desoneração dos combustíveis por mais seis meses. A declaração do senador ocorreu no Congresso Nacional antes da posse do petista.
"Eu acho que o razoável é de que [a desoneração] seja por um período de seis meses. Teremos a prorrogação da desoneração até estabelecermos qual será o marco regulatório dos combustíveis", afirmou.
A isenção dos tributos sobre os combustíveis, implementada pelo governo Jair Bolsonaro (PL) no início do ano, venceu no sábado (31). No entanto, Lula prepara uma medida provisória para manter os combustíveis isentos de pagamento do PIS/Cofins. A expectativa é de que a MP seja publicada nos próximos dias.
"Não podemos aceitar a cilada que o governo 'sainte' nos aplicou. Essa foi uma cilada com o objetivo de desgastar o novo governo", completou o novo líder do governo Lula.
O assunto da prorrogação da isenção de impostos nos combustíveis no governo de Lula ainda não era dado como certo entre os integrantes da equipe econômica do petista. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria pedido que a equipe econômica do governo Bolsonaro não prorrogasse a isenção de impostos federais sobre os combustíveis.
Anteriormente, membros do Ministério da Economia, liderado por Paulo Guedes, e a equipe do futuro titular da pasta, Fernando Haddad, tinham concordado em prorrogar a desoneração do PIS/Cofins sobre combustíveis por um mês. No entanto, Haddad conversou Lula sobre o tema e pediu para a atual gestão esperar.
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