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Após Sílvio Almeida

Lula deve nomear mulher negra para chefiar Ministério dos Direitos Humanos

Ex-ministra da Igualdade Racial do governo Dilma, Nilma Lino Gomes é um dos nomes cotados para o Ministério dos Direitos Humanos
Ex-ministra da Igualdade Racial do governo Dilma, Nilma Lino Gomes é um dos nomes cotados para o Ministério dos Direitos Humanos (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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Após a demissão do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, o presidente Lula deve escolher ainda esta semana um novo nome para a pasta. O presidente teria a intenção de colocar no cargo uma mulher negra. Seria uma maneira de seguir adotando uma política de inclusão e, ao mesmo tempo, apaziguar o clima que ficou no governo desde a sexta-feira (6) com a demissão de Almeida, acusado de assédio sexual. Ele nega.

Uma das cotadas para o cargo é a deputada estadual mineira Macaé Evaristo (PT-MG). Professora, é graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em Educação. Foi a primeira mulher negra a ocupar os cargos de secretária de Educação em Belo Horizonte e no Estado de Minas Gerais. Também já atuou na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC), implementando políticas como escolas indígenas, escola integral e cotas no ensino superior.

Outro possível nome é o da pedagoga Nilma Lino Gomes. Também mineira e estudiosa da área de Antropologia,  foi reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab) e ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, incorporada em 2015 ao então criado Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, no governo Dilma Roussef (PT).

Desde a demissão de Silvio Almeida, quem ocupa o cargo no Ministério dos Direitos Humanos interinamente é a ministra da Gestão, Esther Dweck. Na última sexta (6), o governo afirmou que Dweck vai acumular as funções até a definição de um novo titular para o ministério.

A expectativa inicial era de que a secretária-executiva do órgão, Rita Cristina de Oliveira, assumisse a pasta de forma interina. No entanto, ela pediu exoneração do cargo logo depois da demissão do ministro.

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