O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (28), em um evento com agricultores familiares no Palácio do Planalto, que a “grande arma” que o país precisa é “o povo de barriga cheia”. O comentário surgiu após uma crítica ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo sem mencionar o nome do antecessor.
“Veja que, diferente de outros presidentes, eu não estou mandando vocês comprarem armas. Porque diziam que era para comprar arma para defender a democracia. A grande arma que nós precisamos nesse país é o povo de barriga cheia”, afirmou Lula durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar.
Em seu discurso durante o lançamento, Lula também afirmou que, com a renovação do Plano Safra, espera que os produtores comecem a produzir em todos os estados brasileiros. O petista também pediu que eles utilizem todo o recurso destinado ao programa, de R$ 77,7 bilhões, e pressionem o governo por mais dinheiro. “Muitas vezes, quem não chora não é ouvido. É importante vocês saberem que estamos começando uma nova era no país, uma coisa que nunca deveria ter acabado”, completou.
O valor de R$ 77,7 bilhões representa o investimento em ações gerais para o segmento, como compras públicas, assistência técnica e extensão rural, Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), Garantia-Safra e Proagro Mais. Apenas para o Plano Safra da Agricultura Familiar (Pronaf) o montante é de R$ 71,6 bilhões.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Estratégias eleitorais: o que está em jogo em uma eventual filiação de Tarcísio ao PL