Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.| Foto: Ricardo Stuckert/PR
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Após comparar os ataques de Israel ao grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) evitou comentar neste domingo (18) sobre a crise na Venezuela em relação a expulsão de funcionários da ONU.

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Ao ser questionado sobre a expulsão do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos de Caracas, na Venezuela, Lula disse que não "tem as informações do que está acontecendo". A declaração foi feita durante uma coletiva com jornalistas Etiópia.

A ditadura da Venezuela determinou na última quinta-feira (15) a suspensão das atividades do escritório local de assessoria técnica do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e deu um prazo de 72 horas para que seus funcionários deixem o país.

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Um escritório local de assessoria técnica do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos funciona no país desde 2019, com o objetivo de investigar denúncias de desrespeito a esses direitos pelo chavismo.

Partidos políticos e ONGs da Venezuela denunciaram que a decisão da ditadura de Nicolás Maduro gera o risco de aumentar as violações aos direitos humanos. A atitude também foi repudiada em comunicado conjunto por Argentina, Costa Rica, Equador, Paraguai e Uruguai. O ex-presidente uruguaio José Mujica, referência da esquerda latino-americana, chamou Maduro de “autoritário”.