O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta quinta-feira (10), a ação da Polícia Militar na qual morreu um adolescente de 13 anos, na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A declaração ocorreu em um evento na capital fluminense para anunciar investimentos do governo federal. Estiveram presentes também o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o governador do estado, Cláudio Castro (PL).
Segundo o jornal O Globo, o adolescente e outro rapaz estavam em uma moto quando passaram por uma equipe do Batalhão de Polícia de Choque que fazia o policiamento na região. Segundo parentes do rapaz, o garoto caiu após levar o 1º tiro e foi alvejado novamente quando já estava no chão.
“O povo pobre, negro, da periferia precisa ser tratado com respeito, para que nunca aconteça o que aconteceu com o menino de 16 anos [na verdade, ele tinha 13 anos] que foi assassinado por um policial despreparado ou irresponsável. A gente não pode culpar a polícia, mas tem que dizer que um cidadão que atira em um menino que já estava caído é irresponsável e não estava preparado do ponto de vista psicológico para ser policial”, disse Lula, segundo declaração publicada pelo jornal.
E acrescentou: “Ao mesmo tempo, a polícia tem que saber diferenciar o que é um bandido e o que é um pobre que anda na rua. E para isso tem que estar bem formada”, disse falando olhando diretamente para o governador do Rio.
A declaração foi vista como uma crítica de Lula a Castro e às forças de segurança. Em seguida, o presidente procurou afagar o governador alegando que não estava criticando o chefe do Executivo estadual. Lula também disse que o governo federal tem que “assumir a responsabilidade de ajudar os governadores no combate à violência”. “O crime organizado está tomando conta do país”, afirmou.
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