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Relações exteriores

Lula cita eleições na União Europeia e defende unir democratas contra extremismo político

Lula cita eleições na UE e defende unir democratas contra extremismo
Lula se reuniu com o presidente da Croácia, Zoran Milanović, nesta segunda-feira (3), em Brasília. (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil.)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta segunda-feira (3) a união entre democratas para “vencer o totalitarismo”. O petista recebeu o presidente da Croácia, Zoran Milanović, para uma reunião bilateral, em Brasília. Durante um pronunciamento conjunto, Lula afirmou que diversas regiões estão ameaçadas pelo "extremismo político".

“Nossas regiões estão ameaçadas pelo extremismo político, pela manipulação da informação, pela violência que ataca e silencia minorias. O processo de renovação política na União Europeia se aproxima. Em poucos dias as 720 vagas do Parlamento Europeu estarão em disputa”, disse o mandatário. As eleições europeias ocorrem entre 6 e 9 de junho.   

“A vitalidade da democracia é fundamental no momento em que vivemos. Para vencer o totalitarismo será preciso unir todos os democratas”, afirmou o presidente. Lula destacou a necessidade de uma conferência de paz para discutir o conflito entre Ucrânia e Rússia.

"O Brasil condenou de maneira firme a invasão da Ucrânia pela Rússia. Uma desescalada seria um passo necessário para que as partes possam retomar o diálogo direto. Apoiamos a realização de uma conferência internacional que seja reconhecida tanto pela Ucrânia como pela Rússia", afirmou.

Brasil quer cessar-fogo permanente em Gaza, diz Lula

O presidente disse ainda que o Brasil continuará trabalhando para um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza para a entrada de ajuda humanitária e a libertação de todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas.

“É fundamental que a comunidade internacional trabalhe para a solução de dois Estados, vivendo lado a lado em segurança. O recente reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Noruega e Irlanda é um passo importante nessa direção", afirmou.

Lula voltou a lamentar a morte do brasileiro Michel Nisenbaum, que era mantido refém pelo Hamas. Nisenbaum tinha 59 anos e havia sido sequestrado em 7 de outubro de 2023. As Forças de Defesa de Israel (FDI) encontraram o corpo do brasileiro no dia 23 de maio.

“Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento o brasileiro Michel Nisenbaum. A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, disse.

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