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Ministra da Cultura, Margareth Menezes; a cantora Daniela Mercury; Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Primeira-dama, Janja Lula da Silva.
Ministra da Cultura, Margareth Menezes; a cantora Daniela Mercury; Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Primeira-dama, Janja Lula da Silva.| Foto: Ricardo Stuckert/PR

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou de um almoço com a primeira-dama Janja da Silva, ministras e várias mulheres do seu governo, em um restaurante na área central de Brasília.

Na ocasião, ele disse que "os direitos e liberdades adquiridas pelas mulheres foram conquistas de classe e não concessão de governantes". “A liberdade da gente, o bem-estar da gente, a gente conquista, ninguém vai fazer concessão pra nós”, disse.

“Nunca se contentem com o que já conquistaram. O que já conquistaram é bom, a gente reconhecer a conquista. Mas é uma coisa que instiga a gente a querer mais, instiga a gente a exigir um pouco mais. E vocês sabem que o sucesso de participação na vida política, no mundo do trabalho, na vida cultural das mulheres não é favor de governo, tem que ser conquista de vocês”, acrescentou.

Lula ainda reforçou que os homens também devem assumir funções tipicamente “femininas”, "mesmo que pela lei seja tudo igual".

"No dia a dia as mulheres já aprenderam a sair para o mundo, já aprenderam a trabalhar, já foram para o mercado de trabalho, mas nós homens não aprendemos a ir pra a cozinha, não aprendemos a lavar a roupa que a mulher lava, tem que cuidar das crianças que elas cuidam. Então, a gente ainda não compartilha naquilo que diz respeito ao nosso companheirismo”, disse.

O governo federal lançou um pacote de políticas para mulheres, com ações que incluem inaugurações de casas da Mulher Brasileira e centros de referência, investimento em tornozeleiras eletrônicas para agressores e programa de inclusão de mulheres jovens no mercado de trabalho.

As ações do governo voltadas ao público feminino vão custar cerca de R$ 57,5 milhões. O objetivo, segundo a Presidência, é reforçar o enfrentamento a violências - físicas, morais e políticas - e ampliar ações para promoção da autonomia econômica e da participação das mulheres em espaços de poder.

Uma das ações do governo será o Brasil sem Misoginia para fortalecer o empreendedorismo feminino. O Ministério das Mulheres assinará um Acordo de Cooperação Técnica com os Correios que visa promover campanhas de utilidade pública sobre o enfrentamento à misoginia para o público interno e externo da empresa e formação sobre o tema do enfrentamento às violências contra as mulheres.

O Ministério das Mulheres vai destinar R$ 10 milhões para apoiar os estados com a aquisição de tornozeleiras eletrônicas. A ação ocorre no âmbito da Lei Maria da Penha e protege as mulheres de seus agressores. O valor se soma aos R$ 3,9 milhões já liberados, por edital, para nove estados: Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Acre, Bahia, Tocantins, Amazonas, Sergipe e Alagoas.

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