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Eleições legislativas

Lula exonera 10 ministros para votarem nas eleições do Congresso neste sábado (1º)

Lula
Ao todo são 7 deputados e 3 senadores que voltam ao Legislativo para reforçarem votos de apoiados pelo PT. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Dez ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foram exonerados nesta sexta (31) para votarem nas eleições para a presidência das duas casas do Congresso Nacional neste sábado (1º). São comandantes de ministérios da Esplanada que foram eleitos para a Câmara e o Senado em 2022 e licenciados para assumirem as pastas, e agora retornam ao Legislativo para reforçarem os prováveis escolhidos do governo.

O PT de Lula apoia os dois favoritos para as presidências das casas: Hugo Motta (Republicanos-PB) para a Câmara e Davi Alcolumbre (União-AP) para o Senado, em uma aliança que vai do centrão à oposição – principalmente o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com os despachos publicados na edição desta sexta (31) do Diário Oficial da União (DOU), foram exonerados:

A exoneração de ministros para voltarem momentaneamente ao Legislativo é uma prática comum que o governo usa para garantir quórum em votações e para mostrar uma relação próxima com o Congresso.

Apesar de ter mais parlamentares entre os ministros, Lula não exonerou alguns deles por questões variadas. Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) seguem nos ministérios por conta da federação PSOL/Rede ter lançado um candidato próprio. E Renan Filho (Transportes) já tinha compromissos familiares marcados para o dia da votação.

Embora Lula diga que não apoia nenhum candidato no Congresso e que não se mete nesta eleição, ele afirmou que conversará com os vencedores para fazer uma aproximação.

“É uma questão politica dos partidos e dos deputados e senadores. Os meus presidentes são os que ganharem, vou respeitar e estabelecer uma nova relação”, disse em uma entrevista coletiva na quinta (30).

Lula evitou demonstrar apoio público a qualquer um deles, e ressaltou que tem disposição para conversas e negociações através do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e dos líderes do governo nas duas casas do Congresso.

O presidente ainda pontuou que o governo está sempre aberto a negociar os projetos de lei que envia ao Legislativo, que não são propostas sem qualquer possibilidade de mudanças, e que altera o que for preciso se os pedidos se mostrarem pertinentes.

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