O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone nesta quarta-feira (5) com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, sobre as eleições no país vizinho. Segundo o Palácio do Planalto, o petista defendeu a “ampla presença de observadores internacionais” no processo eleitoral venezuelano.
O chefe do Executivo brasileiro também “reiterou o apoio” ao Acordo de Barbados, que prevê eleições presidenciais livres na Venezuela no dia 28 de julho. O acordo foi firmado em outubro do ano passado mediante a retirada de sanções impostas ao país pelos Estados Unidos.
No entanto, o regime chavista descumpriu parte das regras e algumas sanções foram retomadas. A ditadura segue reprimindo opositores, impediu a candidatura María Corina Machado, que foi substituída pelo ex-diplomata Edmundo González Urrutia, e excluiu os representantes da União Europeia do grupo de observadores.
Segundo o governo, Lula “manifestou a expectativa de que as sanções em vigor contra a Venezuela possam ser levantadas, de modo a contribuir para que o processo eleitoral possa seguir adiante em clima de confiança e entendimento”.
Durante a conversa, o petista disse a Maduro que “muitos empresários brasileiros têm demonstrado interesse em voltar a investir e fazer comércio com a Venezuela”. Os dois também “discutiram o início de tratativas para a celebração de Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos e a renegociação da dívida bilateral”, de acordo com o Planalto.
Lula agradeceu o apoio da Venezuela à eleição da ministra Sonia Guajajara à Presidência do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (Filac).
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