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Neste domingo (28), em pronunciamento à nação, o presidente Lula (PT) fez um balanço dos primeiros 18 meses de governo. No pronunciamento, Lula reforçou promessas de campanha e repetiu ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usados pelo petista desde que retornou à Presidência.
“O Brasil era um país em ruínas. Diziam defender a família. Mas deixaram milhões de famílias endividadas, empobrecidas e desprotegidas. Mas é sobre reconstrução e futuro que eu quero falar. Antes mesmo de começarmos a governar, tivemos que buscar recursos para cobrir o rombo bilionário deixado pelo governo anterior”, disse Lula em um trecho do pronunciamento.
Lula também disse que "deixaram o Brasil com a maior taxa de juros do planeta”.
Sem citar a greve recente dos profissionais da Educação, dos servidores do Ibama e o aumento dos focos de incêndios na Amazônia e desmatamento no cerrado durante a sua gestão, Lula disse que o governo Bolsonaro “cortou recursos da educação, do SUS e do meio ambiente” e “espalhou armas ao invés de empregos”.
Lula também prometeu levar a proposta da taxação dos chamados “super-ricos” ao encontro do G-20 e disse que não “abre mão da responsabilidade fiscal”.
De acordo com balanço do próprio governo, o país apresentou um rombo de R$ 68,7 bilhões nas contas públicas no primeiro semestre deste ano. Houve uma piora em relação ao mesmo período de 2023, quando o déficit foi de R$ 43,2 bilhões em valores nominais, e o pior desde 2020, quando a pandemia da Covid-19.
Na semana passada, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, afirmou que o governo atual está corrigindo um “déficit absurdo” de uma década, ou seja, um rombo nas contas públicas desde o primeiro governo de Dilma Rousseff (PT), em 2014.
Em outro trecho do pronunciamento, Lula defendeu a reforma tributária e garantiu que a medida vai “descomplicar a economia e reduzir o preço dos alimentos e produtos essenciais, inclusive a carne”.