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Lula pede que galeria do Planalto mencione “golpe” de Dilma e “mentiras” de Bolsonaro

Lula
Reclamação foi feita durante visita com jornalistas à galeria de fotos dos ex-presidentes no Palácio do Planalto. (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a assessores do Palácio do Planalto que façam uma reforma no painel de fotografias da galeria dos ex-presidentes para que seja contada a história da eleição de cada um deles.

O pedido foi feito durante uma conversa informal com jornalistas enquanto ele caminhava pelo saguão do prédio observando as imagens. Ele reclamou que as fotografias dos presidentes têm poucas informações -- apenas a data de nascimento e morte de cada um --, mas não as circunstâncias de como foram eleitos.

“O que eu quero é que conte a história: a Dilma [Rousseff, PT] foi eleita, foi reeleita, depois sofreu impeachment, foi um golpe. Depois, esse aqui [Michel Temer, MDB] não foi eleito, tomou posse em função do impeachment da Dilma. Depois, esse aqui [Jair Bolsonaro, PL] foi eleito em função das mentiras. É isso que tem que contar [...] a pessoa tem que saber o que aconteceu no país”, disse Lula.

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A menção a um “golpe” de Dilma é frequente nos discursos de Lula, e não que o impeachment ocorreu por conta das pedaladas fiscais das contas públicas.

A galeria dos ex-presidentes fica localizada em uma área no Palácio do Planalto aberta à visitação pública, e que Lula diz que poderia contar até mesmo quantos votos cada um recebeu.

“A única coisa que eu quero é que a pessoa quando vem aqui, ao olhar a cara do presidente, saiba o que aconteceu com cada um. Por exemplo, tem presidente aqui que está a fotografia que ficou um dia só na presidência. Se a gente não explicar, ninguém sabe”, pontuou.

A primeira-dama Janja da Silva acompanhou Lula na visita à Galeria e afirmou que serão providenciados QR Codes com mais informações sobre os ex-presidentes brasileiros.

Lula também visitou uma exposição das obras recuperadas após terem sido vandalizadas durante os atos de 8 de janeiro de 2023, que foram reintegrados ao acervo da Presidência nesta quarta (8) durante uma cerimônia em memória dos dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes.

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