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Lula
O presidente Lula (PT| Foto: André Borges/EFE.

Pelas redes sociais, o presidente Lula (PT) lamentou a morte de Michel Nisenbaum, brasileiro de 59 anos que era mantido refém por terroristas do Hamas, em Gaza. O corpo do brasileiro foi recuperado pelo Exército israelense na noite desta quinta-feira (23). Natural de Niterói (RJ), Michel residia em Israel desde 1988.

“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina”, disse o presidente em uma publicação da rede social X, nesta sexta-feira (24).

Em nota, o Itamaraty disse que o governo recebeu a notícia com "profunda tristeza e consternação".

"O Brasil reitera sua veemente condenação aos atos terroristas praticados pelo Hamas e volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem à cessação de hostilidades em Gaza. O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel", diz um trecho da nota.

Além de Michel, o Exército israelense recuperou outros dois corpos de pessoas que também eram mantidas reféns pelos terroristas.

A ação das Forças de Defesa (FDI) ocorreu na noite desta quinta (23), em operação conjunta organizada por militares e pela agência de segurança interna de Israel (Shin Bet), em Jabaliya, depois de uma análise precisa da inteligência do país, obtida nos últimos dias no enclave palestino.

De acordo com o governo de Israel, cerca de 120 reféns raptados pelo Hamas durante os ataques de 7 de outubro do ano passado ainda permanecem em Gaza, mas nem todos estão vivos.

Até o momento, 109 civis foram libertados pelos terroristas. 105 foram libertados durante uma trégua de uma semana no final de novembro do ano passado, e quatro reféns já haviam saído do cativeiro antes desse período.

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