O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai comparecer à cerimônia de abertura do ano Legislativo no Congresso Nacional, na tarde desta segunda (5), às 15h. De acordo com a agenda oficial do Planalto, ele enviará o vice-presidente Geraldo Alckmin para representá-lo e apresentar ao presidente do Poder, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a mensagem presidencial com os temas que o governo considera prioritários para serem analisados neste ano.
Segundo a agenda oficial de Lula, não há nenhuma marcação para o meio da tarde, apenas uma reunião com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, no fim do dia.
Entre as prioridades que Alckmin deve apresentar a Pacheco durante a cerimônia de abertura do ano Legislativo, estão a regulamentação dos artigos da Reforma Tributária e a tão discutida medida provisória de reoneração dos setores da economia que mais empregam.
Por outro lado, o Congresso em si tem suas próprias prioridades, entre elas a de analisar o veto de Lula a R$ 5,6 bilhões em emendas parlamentares no Orçamento 2024. Este é um dos pontos de tensão entre o Congresso e o Planalto e que já levou o próprio presidente a dizer em uma entrevista que pretende explicar aos parlamentares o motivo do veto.
A ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, já adiantou que pode recompor parte dos recursos, apresentando alternativas provavelmente entre este mês de fevereiro e março.
Além do veto presidencial às emendas e a regulamentação da Reforma Tributária, o Congresso deve trabalhar este ano em cima de outros temas, como a regulação da inteligência artificial, alterações no código eleitoral e, em um ponto mais sensível com o Planalto, as presidências das comissões temáticas que terão, entre os próximos comandantes, o PL na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante e que faz a primeira análise de todos os projetos de lei que chegam ao Legislativo.
A cerimônia de reabertura do Congresso terá a presença também de representantes do Poder Judiciário e dos presidentes das duas casas, Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado, Eles serão fortemente cobrados pelos parlamentares a se posicionarem sobre as operações da Polícia Federal que miraram oposicionistas nas últimas semanas, como Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Moraes derruba sigilo da delação de Cid e notifica citados em denúncia da PGR
Bolsonaro será preso? Acompanhe o Entrelinhas e entenda o que pode acontecer após denúncia da PGR
Múcio diz que denúncia da PGR serve para livrar militares de “suspeições equivocadas”
Empresa de Trump e plataforma de vídeos Rumble processam Alexandre de Moraes nos EUA
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF