O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que o governo deve criar mais ministérios “para cuidar de mais assuntos neste país”. A defesa por mais pastas na Esplanada ocorreu na noite de quinta (14) durante a 4ª Conferência Nacional da Juventude, em Brasília.
Ele afirmou que o governo “tem pouco ministro”, mesmo tendo uma Esplanada com 38 ministérios, um recorde entre os presidentes e igual ao de Dilma Rousseff (PT) quando foi impedida de continuar no cargo em 2016.
“É preciso parar de acreditar quando a imprensa diz que 'tem muito ministro, tem muito ministro'. Tem pouco ministro, porque é preciso de mais ministros para cuidar de mais assuntos neste país”, disse Lula.
Ele afirmou, ainda, que está utilizando este primeiro ano de governo para “remontar as políticas públicas” e estruturas “desmontadas” pelos governos passados. Essa é uma constante das declarações de Lula quando se refere à volta ao cargo de presidente, e ressaltou em lives na internet que pretende voltar a contratar servidores.
A defesa de criar mais ministérios ocorre num momento em que se discute a possibilidade de desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas pastas, uma para cada uma destas atribuições. Com a aprovação do ministro Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF), essa possibilidade volta à discussão.
Dino já se disse contra a divisão, contrariando a promessa eleitoral de Lula de criar uma pasta específica para a Segurança Pública. O presidente afirmou, também em uma live recente, que pretendia dar andamento a isso.
Além de cumprir a promessa de criar um ministério específico para a Segurança Pública, o aumento da Esplanada também serviria para acomodar mais indicados de partidos políticos para ampliar a base governista no Congresso.
Mais recentemente, Lula preciso desembarcar Márcio França (PSB-SP) da pasta de Portos e Aeroportos para dar lugar a Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), alojando o aliado do partido do vice-presidente em uma pasta criada apenas para este fim, em meados de setembro.
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