A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem pelo menos seis reuniões oficiais marcadas para esta terça (10) com ministros e parlamentares para definir as próximas ações do governo após os protestos que depredaram as sedes dos Três Poderes no último domingo (8) e também de temas prioritários para a nova gestão, como ações nas áreas de saúde e educação.
Os encontros desta terça (10) sucedem à série de reuniões realizadas desde o começo da semana, com governadores e magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF).
Também serão discutidos temas considerados prioritários do programa de governo, como ações nas áreas de saúde e educação. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder de Lula no Congresso, diz que as investigações sobre os atos do fim de semana não podem paralisar o andamento da nova gestão.
Ele também explicou que, após a apreciação pelo Senado do decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, vai se reunir com Lula para “discutir a agenda de temas que devemos tratar junto com o Congresso Nacional, pois temos um país inteiro a ser reconstruído”, em entrevista à GloboNews.
Entre as reuniões, estão um encontro com os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e da Comunicação Social, Paulo Pimenta, nas primeiras horas da manhã. Logo depois, às 10h, Lula se reúne com o governador da Paraíba, João Azevedo (PSB-PB), que preside o Consórcio Nordeste.
Já a reunião com o senador Randolfe Rodrigues será às 15h, com participação também dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e José Guimarães (PT-CE), líder na Câmara dos Deputados.
Por fim, após às 16h, Lula se reúne com Nísia Trindade, ministra da Saúde, e Camilo Santana, da Educação, para tratar de ações nas áreas.
CPI deve ficar para a próxima legislatura que toma posse em fevereiro
Raldolfe Rodrigues afirmou que dificilmente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) deve ser instalada neste momento no Congresso, como pretende a senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), que já está colhendo assinaturas para a abertura do requerimento.
Isso porque a atual legislatura termina no dia 31 de janeiro, e os deputados e senadores eleitos em outubro do ano passado assumem já no começo de fevereiro. "Essa CPI não poderia ser instalada agora porque, diz o regimento interno das duas casas do Congresso Nacional, comissões parlamentares de inquérito expiram ao fim de uma legislatura", disse.
Segundo o senador, os parlamentares vão dar preferência ao requerimento de Thronicke na volta aos trabalhos.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião