Ações para investigar protestos e definir políticas de governo estão entre os temas tratados por Lula com ministros e parlamentares nesta terça (10).| Foto: André Borges/EFE
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A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem pelo menos seis reuniões oficiais marcadas para esta terça (10) com ministros e parlamentares para definir as próximas ações do governo após os protestos que depredaram as sedes dos Três Poderes no último domingo (8) e também de temas prioritários para a nova gestão, como ações nas áreas de saúde e educação.

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Os encontros desta terça (10) sucedem à série de reuniões realizadas desde o começo da semana, com governadores e magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF).

Também serão discutidos temas considerados prioritários do programa de governo, como ações nas áreas de saúde e educação. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder de Lula no Congresso, diz que as investigações sobre os atos do fim de semana não podem paralisar o andamento da nova gestão.

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Ele também explicou que, após a apreciação pelo Senado do decreto de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, vai se reunir com Lula para “discutir a agenda de temas que devemos tratar junto com o Congresso Nacional, pois temos um país inteiro a ser reconstruído”, em entrevista à GloboNews.

Entre as reuniões, estão um encontro com os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e da Comunicação Social, Paulo Pimenta, nas primeiras horas da manhã. Logo depois, às 10h, Lula se reúne com o governador da Paraíba, João Azevedo (PSB-PB), que preside o Consórcio Nordeste.

Já a reunião com o senador Randolfe Rodrigues será às 15h, com participação também dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e José Guimarães (PT-CE), líder na Câmara dos Deputados.

Por fim, após às 16h, Lula se reúne com Nísia Trindade, ministra da Saúde, e Camilo Santana, da Educação, para tratar de ações nas áreas.

CPI deve ficar para a próxima legislatura que toma posse em fevereiro

Raldolfe Rodrigues afirmou que dificilmente uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) deve ser instalada neste momento no Congresso, como pretende a senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), que já está colhendo assinaturas para a abertura do requerimento.

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Isso porque a atual legislatura termina no dia 31 de janeiro, e os deputados e senadores eleitos em outubro do ano passado assumem já no começo de fevereiro. "Essa CPI não poderia ser instalada agora porque, diz o regimento interno das duas casas do Congresso Nacional, comissões parlamentares de inquérito expiram ao fim de uma legislatura", disse.

Segundo o senador, os parlamentares vão dar preferência ao requerimento de Thronicke na volta aos trabalhos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]