O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta segunda-feira (18) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não dividirá o ministério da Justiça e Segurança Pública após a saída do ministro Flávio Dino. “Eu perguntei objetivamente, e ele já me disse que não pretende dividir”, disse Wagner a jornalistas.
Durante a campanha eleitoral, o mandatário cogitou a recriação do Ministério da Segurança Pública, entretanto, desistiu da ideia a pedido de Dino. O ministro da Justiça foi aprovado pelo Senado para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele tomará posse em fevereiro na Corte, após o recesso do Judiciário. Ele seguirá no comando da pasta pelas próximas semanas.
Wagner não quis adiantar o nome do próximo ministro da Justiça. Segundo ele, Lula ainda está definindo a sucessão. “O presidente da República não vai nomear alguém por pressão”, disse o líder do governo. Na semana passada, o senador descartou dois cotados para ocupar a vaga: o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski e a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).
"Eu posso dizer quem eu conheço que não será [ministro]: nem o Lewandowski, nem o Jaques Wagner, nem a Gleisi", disse o parlamentar na quarta-feira (13). Outros possíveis indicados para substituir Dino são a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.
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