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Lula
Presidente conversou com Keir Starmet, recém-eleito primeiro-ministro do Reino Unido pelo Partido Trabalhista.| Foto: reprodução/Canal Gov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou nesta quarta (31) com o novo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, por telefone, mas não tocou no assunto da crise sobre a Venezuela, que preocupa países democráticos do mundo.

Em cerca de 15 minutos de conversa, Lula parabenizou o líder trabalhista pela vitória na recente eleição e, segundo informou a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), o convidou a participar de uma reunião que será realizada paralelamente à Assembleia Geral da ONU, em novembro, “contra o extremismo”.

“Lula convidou Starmer para participar de reunião dos países democráticos contra o extremismo, que será realizada em setembro próximo, em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU”, disse a secretaria em nota.

A Secom não detalhou como deve ser essa reunião e nem prestou mais esclarecimentos sobre a que se propõe. A Gazeta do Povo ainda questionou a secretaria se houve alguma menção à eleição com suspeita de fraude na Venezuela, mas não teve resposta.

Ainda segundo a Secom, Lula convidou Starmer a participar da reunião de cúpula do G20 em novembro, no Rio de Janeiro, e a fazer uma visita oficial ao país.

“[Lula] reforçou que conta com a presença do primeiro-ministro Starmer na Cúpula do G-20, em novembro próximo, e enfatizou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no dia 24 de julho corrente. Lula convidou o Reino Unido a aderir à iniciativa, uma das propostas prioritárias do Brasil à frente da presidência do grupo”, afirmou.

Segundo o governo, a última visita de um primeiro-ministro britânico ao Brasil foi há 15 anos.

Ainda segundo a Secom, Starmer confirmou o interesse do Reino Unido em trabalhar com o Brasil no combate às mudanças climáticas, principalmente em relação à realização da COP 30 em Belém.

A conversa com Starmer ocorreu fora da agenda oficial divulgada diariamente e Lula não comentou o teor da ligação. O premiê britânico também ainda não comentou o telefonema, assim como o próprio gabinete dele.

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