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O presidente Lula em entrevista à rádio O Tempo, de Belo Horizonte, em 28 de junho de 2024.
O presidente Lula durante uma das entrevistas em que fez críticas ao Banco Central e à taxa Selic.| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Lula (PT) voltou a defender a regulação das redes sociais para recolher impostos das Big Techs e, segundo o petista, resguardar a “democracia” e a “diversidade que está correndo risco”. A declaração foi dada em entrevista concedida à TV Record, nesta terça-feira (16).

“Eu sou a favor de que a gente tenha uma regulação. Uma regulação urgente porque essas empresas não pagam imposto no Brasil. Essas empresas ganham bilhões de publicidade, essas empresas têm muito lucro com a disseminação do ódio nesse país e no mundo inteiro. Então, eu acho que nós temos que tomar uma decisão", declarou o petista.

Lula disse que conversará sobre o tema com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e que o governo enviará ao Congresso um projeto de regulação em caráter de urgência ou uma medida provisória nos próximos dias.

“Possivelmente esta semana vou ter uma reunião com o meu ministro da Justiça para a gente discutir um critério de discutir com o Congresso Nacional, se a gente retoma aquele projeto que estava, se a gente vai apresentar uma outra proposta, se o Congresso vai apresentar uma proposta [...] O dado concreto é que a gente não pode perder de vista a necessidade de fazer regulação”, afirmou.

Para o presidente, o tema da regulação deve ser levado a fóruns internacionais como a ONU, o G20, os Brics e o G7. Lula quer “uma saída coletiva” de controle das redes sociais.

"É o mundo que está em risco. É a democracia civilizada, a democracia da convivência democrática e da diversidade que está correndo risco. Esse comportamento dessas empresas está favorecendo, simplesmente, a mentira, a discórdia entre os seres humanos”, disse Lula.

“As aberrações que nós assistimos com a questão climática no Rio Grande do Sul, a quantidade de mentiras, sem nenhum respeito, sem nenhum pudor, o sofrimento das pessoas. E eram milhares de visualizações. Ou seja, gente ganhando dinheiro com a desgraça dos outros. Então, eu sou favorável à regulação”, concluiu o petista.

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