O presidente Lula (PT) e amigo do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, elogiou o acordo entre o regime venezuelano e a oposição para a realização de “eleições livres” no segundo semestre de 2024. Maduro é conhecido por descumprir diversos acordos anteriores feitos com a oposição.
“Saúdo a assinatura dos Acordos para Promoção dos Direitos Políticos e Garantias Eleitorais e para Garantia dos Interesses Vitais da Nação entre o governo da Venezuela e a oposição no país”, disse Lula pela rede social X.
O acordo foi assinado entre as duas partes nesta terça-feira (17) em Bridgetown, capital de Barbados.
Os termos do acordo estabelecem que as eleições venezuelanas deverão ser acompanhadas por observadores da União Europeia (UE), da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outras entidades internacionais.
Além disso, prevê a “promoção de um discurso público e clima político favoráveis, o repúdio à violência no exercício político e a exortação para que todos os atores políticos respeitem a normativa eleitoral”.
Segundo o diplomata norueguês responsável pela mediação do acordo, Dag Nylander, um segundo documento também foi assinado entre as partes com o objetivo de preservar os “ativos venezuelanos no exterior, defender a soberania nacional e acabar com as sanções internacionais impostas ao Estado venezuelano”.
O acordo é uma resposta ao governo norte-americano que teria condicionado o fim das sanções à realização de eleições limpas no país.
Além dos EUA, da Noruega e do Brasil, participaram das negociações representantes dos Países Baixos, Rússia e Colômbia.
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