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Lula - Haddad - Economia - PT
O presidente Lula e o ministro Fernando Haddad: piora fiscal, fragilidade do ministro e inflação ameaçam viabilidade do governo e a própria reeleição do presidente.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Após admitir a necessidade de discutir e revisar os gastos públicos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne com sua equipe econômica nesta segunda-feira (17). O petista tem agenda prevista às 10h, no Palácio do Planalto, com os ministros que compõem a Junta de Execução Orçamentária (JEO).

Ao lado de Rui Costa, ministro da Casa Civil, Fernando Haddad, da Fazenda, Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento e Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, as despesas do governo devem ser o tema da discussão com Lula. Mais tarde, o mandatário ainda tem uma reunião apenas com Haddad, prevista para acontecer às 16h.

Neste sábado (15), durante coletiva de imprensa na Itália, Lula foi questionado sobre a pressão em cima do Haddad para implementar uma agenda de corte de gastos. O petista admitiu a necessidade de uma revisão no orçamento e afirmou que "tudo aquilo que a gente [ele e sua equipe econômica] detectar que é gasto desnecessário, não tem que fazer", mas que não serão feitos "reajustes em cima dos pobres".

Na última semana, o governo enfrentou uma grande derrota após presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolver a Medida Provisória (MP) do PIS/Cofins. Apelidada de "MP do fim do mundo", a proposta foi a aposta do governo para tentar compensar a renúncia fiscal com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores. O governo esperava arrecadar mais de R$ 29 bilhões neste ano por meio da limitação do uso de créditos tributários do PIS/Cofins pelas empresas.

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