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Ministra dos Direitos Humanos

Macaé Evaristo defende apuração de assédio com respeito às denunciantes e direito de defesa

Macaé Evaristo defende apuração de assédio com respeito às denunciantes e direito de defesa
Macaé Evaristo assumiu o Ministério dos Direitos Humano no lugar de Silvio Almeida, demitido em meio a acusações de assédio sexual. (Foto: Elizabete Guimarães/Assembleia Legislativa de Minas Gerais. )

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A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, defendeu nesta segunda-feira (9) que a apuração sobre as acusações de assédio sexual contra o ex-chefe da pasta, Silvio Almeida, deve garantir o respeito às denunciantes e ao amplo direito de defesa. O presidente Lula (PT) anunciou, nesta tarde, a indicação de Macaé.

“É muito importante que os órgãos responsáveis façam as apurações devidas e é isso que estamos encaminhando com a ministra interina [Esther Dweck]. A ideia é que a gente faça todo o procedimento, é preciso garantir o direito das pessoas denunciantes e o amplo e pleno direito de defesa”, disse a nova ministra a jornalistas.

“Uma coisa muito importante é que a gente garanta privacidade e o sigilo sobre os fatos, principalmente das pessoas lesadas”, acrescentou. Macaé Evaristo, que é deputada estadual pelo PT em Belo Horizonte (MG), visitou a sede do ministério para conhecer o secretariado.

Questionada sobre como foi a reunião com o presidente, a nova ministra disse que "foi bastante tranquila".

"A grande questão para o presidente Lula é que possamos fortalecer as políticas deste ministério, que é muito importante para a sociedade", destacou. Segundo Macaé, a cerimônia de posse deve acontecer na semana que vem.

Silvio Almeida foi demitido na última sexta-feira (6) após ser alvo de denúncias de assédio sexual. O ex-chefe da pasta nega as acusações e diz que tratam-se de “ilações absurdas”. Depois da exoneração, Almeida afirmou que sua saída do governo será uma "oportunidade" para que possa provar sua inocência e se reconstruir.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, assumiu o ministério interinamente. A Polícia Federal e a Comissão de Ética da Presidência da República abriram procedimentos para investigar os fatos.

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