Após críticas, Malafaia disse que conversou com Bolsonaro pelo WhatsApp.| Foto: Isac Nóbrega/PR.
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O pastor Silas Malafaia afirmou nesta quarta-feira (9) que fez as pazes com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após chamá-lo de “porcaria de líder” e “covarde”. As críticas foram motivadas pelo apoio discreto do ex-mandatário à campanha de Ricardo Nunes, que tenta se reeleger prefeito de São Paulo.

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Para Malafaia, Bolsonaro se omitiu por medo de ser derrotado pelo ex-coach Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro na disputa. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o pastor disse que conversou com o ex-presidente “ontem e hoje” pelo WhatsApp.

Ele relatou que Bolsonaro ficou “indignado” pelas declarações e que o entende por isso. “Amigo é aquele que fala que tem mau hálito. Eu falei aquilo que já tinha falado antes, mas você sabe que não tem nenhum maior defensor [de você] do que eu”, teria dito Malafaia a Bolsonaro.

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Após a repercussão, o ex-mandatário minimizou os ataques vindos do aliado. “Eu amo o Malafaia. Ninguém critica mulher feia. Ele ligou a metralhadora, mas isso passa”, disse Bolsonaro em entrevista ao jornal O Globo nesta terça (8).

Nas redes sociais, o pastor alfinetou os apoiadores do ex-coach: "Aos bolsominions viúvas de Pablo Marçal que estão me atacando, quero informar que eu e Bolsonaro nos entendemos. Quem são vocês? Só kkkkk. Muito kkkkkk".

Críticas de Malafaia a Bolsonaro repercutiram entre aliados

Questionado sobre o imbróglio, Nunes lembrou que Malafaia e Bolsonaro são amigos há anos e disse que o “calor de campanha” pode ter influenciado nas críticas. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ressaltou que a atuação de Bolsonaro em São Paulo foi decisiva para Nunes disputar o segundo turno contra Guilherme Boulos (Psol).

“Roupa suja se lava em casa, e não em público”, enfatizou o senador. Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é a “maior liderança política” da direita.

“Precisamos de uma direita cada vez mais forte e pronta para enfrentar os desafios que emperram o nosso crescimento, bem como a ameaça que a esquerda significa para nossa liberdade”, disse o governador.

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