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Manifestantes fizeram uma carreata contra o presidente Jair Bolsonaro na manhã deste domingo, 21, na Esplanada dos Ministérios em Brasília. Além de pedir o impeachment do chefe do Executivo, o grupo reivindicou agilidade na campanha de vacinação contra a covid-19 e pediu a prorrogação do auxílio emergencial, pago pelo governo a informais e desempregados para atenuar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia.
Protestos contra o presidente foram registrados ao longo do dia em diversas capitais e cidades brasileiras. As manifestações são coordenadas pelos movimentos Brasil Popular e Povo Sem Medo e com apoio de movimentos sociais, frentes partidárias e sindicatos. Em Brasília, o ato contou com a participação de políticos que fazem oposição ao governo federal.
Os carros se concentraram próximo ao Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal, e seguiram em direção ao Congresso. A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), participou do ato e publicou um vídeo em seu perfil no Twitter.
"Muitos carros, bicicletas, todos por #Fora Bolsonaro, por vacina, renda emergencial. O povo precisa de emprego, comida e combustível baratos, precisa de um governo brasileiro, c/ compromisso com o desenvolvimento e a dignidade humana", escreveu Gleisi na legenda do vídeo compartilhado.
Também eleita pelo PT, a deputada Erika Kokay (DF) também usou as redes sociais para compartilhar imagens da manifestação. A parlamentar publicou vídeo de ato de mulheres em frente ao Ministério da Saúde. Nas faixas, dizeres defendendo a vacinação para todos, a vida das mulheres e o pagamento do auxílio emergencial. "A luta para derrubar o genocida não pode parar", escreveu a deputada.
Segundo informações da Central Única de Trabalhadores (CUT), foram registrados protestos contra Bolsonaro também em Recife (PE), Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.