Um pequeno grupo de manifestantes se reuniu em frente ao hotel San Marco, em Brasília, onde vai acontecer a partir desta quinta-feira (29) o 26º encontro anual do Foro de São Paulo. O grupo se posicionou no local por volta das 9h ao lado de faixas que dizem que o “Brasil não é palco para ditadores”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve discursar na abertura do evento por volta de 19h.
O Foro de São Paulo foi fundado em 1990 por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o antigo ditador cubano, Fidel Castro. A organização surgiu com o intuito de reunir os partidos de esquerda da América Latina após o colapso da União Soviética.
“Eu saí do meu país por causa da minha experiência na Venezuela. Desde criança eu via as brigas causadas pelo socialismo e vivi pobreza diariamente. Não tenho dúvida de que Lula quer fazer o mesmo com o Brasil, isso é só é processo”, afirmou Eduardo Bittar, que vive em Brasília desde 2017.
“Decidimos fazer essa manifestação porque o Brasil e, especialmente, Brasília, não é palco para ditadores. Nós não aceitamos ditadores na capital do nosso país e é uma vergonha o que está acontecendo aqui hoje”, explica o publicitário Evandro Araújo, brasiliense que também manifestou contra o evento.
“Esses ditadores evidentemente não nos representam e é exatamente por isso que nós estamos aqui nos manifestando contra o Lula, ele é amiguinho de ditadores sanguinários, como Daniel Ortega e o Nicolás Maduro. Então a democracia está morrendo na América Latina, a democracia está se sangrando”, pontua o brasiliense.
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